odeio-te pela falta que me fazes
odeio-te pelo vazio que deixaste e que não se preenche
odeio-te por ja não ouvir as tuas gargalhadas
odeio-te por não teres tirado mais retratos
odeio-te por já não receber dedicatórias tuas
odeio-te tanto que a garganta aperta e o coração fica pequeno demais
cada vez que penso em ti
nunca consegui voltar a falar de ti
Finjo que falo mas não consigo
ninguém sabe as saudades que tenho tuas
também ninguém ia perceber mesmo
porque não te deixo partir
ninguém sabe as saudades que tenho tuas
também ninguém ia perceber mesmo
porque não te deixo partir
Falta-me a tua gargalhada
Esse teu sorriso puro
Doesse o que doesse
Essa forma fria e crua de dizer sempre a verdade
Doi-me o que ficou por dizer
O que deixámos por fazer
Desde que partiste
Que corro sem parar
Nada por dizer nada por fazer
Nao quero parar
Parar faz-me voltar a ti
Continuo a acordar de noite a chorar
A tua ausência
Sempre no silêncio
No escuro como fazias
Sei que nesta vida não voltarei
A sentir o calor do teu abraço
A paixão na tua voz
Ninguém me voltou a chamar Anita
Esse nome é só teu
Um ano que passou
O mundo ficou pobre
Porque tu meu anjo
Tinhas essa capacidade
Mudavas as pessoas
E com elas o mundo a tua volta
Eu fiquei mais pobre
Mais fria e desligada
Espera por mim onde estiveres
Hei-de encontrar-te
E ai nada por dizer
Nada por fazer
Mana amo-te muito