segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Tenho tanta pena
Triste por não te poder abraçar
Por não te poder sacar um sorriso
Não te quero olhar nos olhos
Não quero ouvir-te
Foco-me na estrela que desenhei na mão
E que me faz reviver tudo o que escreves-te este ano
Forço-me a lembrar da tua frase chave
"Tu estragas sempre tudo"
E fico pequena
E triste
Porque mesmo hoje
Mesmo agora
Não gosto de te ver triste
E só queria poder abraçar-te

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

"Há abraços que nos fazem sorrir por dentro. Que retiram da nossa mente o que não nos faz falta. Abraços que se moldam à nossa alma. Que se encaixam. Que se completam. Que nos amparam. Abraços que, mesmo que durem um instante, permanecem quentes no corpo depois de os braços se ausentarem. Abraços que ficam eternamente marcados.
Há abraços poderosos. Com vontade. Que nos arrebatam os sentidos. Que nos fazem arrepiar. Que fazem fundir cheiros. Que se provam e se quer repetir. Uma e outra vez.
Há abraços. O teu abraço.
Sabes o poder que o teu abraço tem em mim?"

- Rita Leston -

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

"Depois de um tempo tu percebes que gostar de alguém é bastante simples. Simples como pão com manteiga. (...)
Eu não entendo porque as pessoas complicam tanto o gostar. O ficar junto. Não tem grandes dramas. Tu conheces alguém que te faz rir, com quem tu consegues conversar. 
Tem gente que fica tão preocupada com o depois, o futuro, as possíveis cobranças ou quem vai gostar mais de quem, que deixa passar o mais gostoso e simples. Deixa de tentar arrancar um sorriso inesperado do outro a meio tarde. Ou a meio da noite. As atitudes passam a ser medidas e controladas. Acho isso tão desnecessário.
Eu sou livre. Adoro ser livre. Ter a minha vida, as minhas coisas, as minhas vontades. Não consigo imaginar ter qualquer relacionamento com alguém que me impeça de fazer o que eu quero. Aliás, eu faço sempre o que eu quero. E eu adoro fazer bem, fazer feliz. Eu gosto é da parceria. Em festas, viagens, trabalho ou cama. Eu gosto de dividir, mesmo que seja a solidão.
Eu não sou do tipo de pessoa que precisa de grandes demonstrações. Mas gosto de saber que depois de um dia ruim, terei alguém para dividir uma cerveja, o colo ou o travesseiro.
Eu não preciso estar sempre colado ao outro e não gosto de grandes cenas de ciúme. Mas eu quero ter a tranquilidade do respeito. Da lealdade. Eu dou sempre muitos passos na direção de quem eu gosto, mas não suporto quem acha que é normal não ser feliz.
Simples é ter alguém que fica feliz em saber que tem o meu sorriso. E que não complica, deixa-se gostar. E ser gostado. Sem grandes expectativas e planos. Sem vergonha ou empecilhos. Alguém que gosta de aproveitar aquela preguicinha juntos.
Gostar é simples. Sem fingir, sem julgar, sem medir e sem pensar"
Site brasileiro

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Aquele momento em que desistes
Aquele momento em que já sabes que não te vais salvar
E optas por deixar de lutar contra as ondas
Fechas os olhos 
E esperas que passe
Se adormeces e deixas de sentir
Se quando abrires os olhos
A tempestade passou ou não
Se o sol voltou
E o frio passou
Sabes que procuravas magia
E encontraste algo mau
Sabes que querias dar
E esperavas receber
Mas nada chega
Cansada de apanhar
Cansada de não poderes ser tu
Cansada de nunca ser suficientemente boa



segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

"O pior é sempre o momento em que se desiste. Mas pior ainda do que o momento em que se desiste é o momento em que se decide desistir. O momento em que, com coragem, se consegue dizer: acabou.
Pior do que o efectivo instante em que acaba é o efectivo instante em que se decide que acabou. É aí, e não antes nem depois, que a dor maior assoma: é aí que a derrota assoma. 
Pior do que perder é ser obrigado a decidir perder."
Pedro Chagas Freitas em In Sexus Veritas


saudade...

saudade
essa palavra portuguesa
que se fundeia na alma
que nos leva a calar mais
a fechar a alma e os olhos e fingir
que não passa nada
saudade
esse vazio que se instala
essa nostalgia de nos lembrarmos apenas do bom
das coisas que nos fizeram felizes
os teus abraços; os teus olhos a brilhar
as tuas palavras de mimo
as tuas mãos nas minhas
saudade
nostalgia
o olhar no vazio
esperar que o tempo passe
e volte a colocar-nos no sitio certo
volte a encher-nos
e que os olhos se iluminem
de novo
tenho tantas saudades
mas já não sei se é de ti
se é das memórias que tenho de ti