terça-feira, 16 de agosto de 2016

""Olha para mim e diz-me o que tu vês
Diz-me quem tu vês
Não quem tu queres ver
Serei para ti o que querias ter
O que sonhavas ter
Mas isso não sou eu
Ontem era um corpo
Mas agora dás-me valor
Se olhares para mim verás que
Eu só quero ser alguém
Que te conquiste sem
Segredos ou receios
Quero que tudo
Que seja tudo verdadeiro
Verdadeiro
Olha para ti e diz-me quem tu vês
Diz-me quem tu és
Não como dizem ser
Nem como querem ver
O que sai de nós saberá melhor
Faz o teu caminho
Não o meu
Quero ser alguém
Que te conquiste sem
Segredos ou receios
Quero que tudo
Que seja tudo verdadeiro
Não sou apenas um corpo
Quero ser alguém
Que te conquiste sem
Quero ser alguém
Que te conquiste sem
Segredos ou receios
Quero que tudo
Que seja tudo verdadeiro"

2 anos depois percebi finalmente que nunca fui para ti quem sou 

fui a J. com todo o amor que ainda lhe tinhas com toda a raiva que ainda lhe tens
mas nunca fui eu
nunca me viste nem me conheceste
eu nao me chamo J. ... eu sou eu ... Ana

domingo, 14 de agosto de 2016

tentar perceber quem nos confunde por outrém...

o pouco que li estes meses

Outubro 2015 - nada de novo

Março 2016 - o unico que não gostei dela

Março 2016 - precioso; makes you think


Abril 2016  - Directo ao bau

Somehow, we'll find it. The balance between whom we wish to be and whom we need to be. But for now, we simply have to be satisfied with who we are.
― Brandon Sanderson, The Hero of Ages

terça-feira, 8 de março de 2016

Cerca de 18 meses
18 longos meses
em que o tempo passou demasiado rápido
mas os minutos foram demasiados longos
em que acreditei e continuei a acreditar
e forcei-me a acreditar
e o final foi tudo menos feliz
Nunca te conheci
mas gostei muito de ti
Fazias-me rir
aproximei-me de ti apenas para me queimar
o teu ego sempre superior a tudo o resto
enganei-me porque me queria enganar
à data (essa frase que utilizas para me colocar em ordem)
sinto frio e vazio
à data
sinto-te falso e sempre que falas não te oiço
porque já não te acredito
nada do que dizes
nada do que fazes
Foste especial
Nunca foste especial
Limitaste a ser nada
Mesmo para quem queria pouco
Para quem só queria magia
Aprendi que a magia existe
tu é que não
Tu estás vivo
mas não vives
optaste por passar pela vida
sem sentir o que são os momentos
tudo porque és covarde
Recusas-te a pedir desculpa 
a assumir que falhaste

A musica que ouvia quando comecei a virar-te as costas






terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

"- Então e o que fazes?
– Invento.
– O que inventaste hoje?
– Uma nova maneira de abraçar.
Ensinou-me logo ali aquele abraço, a rua toda imóvel a rir-se de nós, alguns olhares de escárnio, e o Zambé e eu aos saltos numa forma de abraço que ninguém entendia mas que sabia bem comó caraças. No final das contas, o que levamos da vida é aquilo que ninguém entende mas que sabe bem comó caraças." PCF

domingo, 21 de fevereiro de 2016

morremos de tantas formas

e quando mais precisamos estamos sozinhos
e não sabemos explicar porque o sentimos
mas sentimos que morremos
que deixámos de ser quem éramos
que muita coisa já não nos faz sentido
e não entendemos porque acreditámos tanto tempo
e agora tudo deixou de fazer sentido
E morri de uma das muitas formas de morte que existem
Perdi uma parte de quem era
Não sei quem serei amanhã
Nem quem sou agora
Ninguém me conhece
E eu não reconheço ninguém